Economia

|COVID-19| Governo decide que comércio no Espírito Santo permanecerá fechado até o dia 19

As restrições impostas ao funcionamento do comércio no Espírito Santo por causa do novo coronavírus (Covid-19) foram mantidas pelo governo do estado até, pelo menos, o dia 19 de abril. A informação foi divulgada pelo governador, Renato Casagrande, durante um pronunciamento transmitido pela internet neste sábado (11).

O decreto que determina o fechamento da maior parte dos setores do comércio já havia sido estendido uma vez e terminaria neste domingo (12). Entretanto, diante do número de casos de Covid-19 registrados no estado, Casagrande decidiu prorrogar as restrições por mais uma semana. “Do dia 13 até dia 19, continuamos com restrições nas atividades do comércio que ainda não estão funcionando. Por delivery, qualquer comércio pode funcionar”, explicou Casagrande.

O governador disse que sabe os prejuízos causados pelo fechamento do comércio, mas reforçou que este é o momento de preservar as vidas. “Estamos muito equilibrados nessas decisões, sabendo da responsabilidade que a gente tem. Eu, como governador, tenho responsabilidade de tomar decisões que afetam a vida de todo mundo. Não faço isso porque quero fazer, faço porque quero preservar vidas”, disse.

O que pode funcionar?

Fica permitida apenas a abertura dos seguintes estabelecimentos: farmácias, comércios atacadistas, distribuidoras de gás de cozinha e de água, supermercados, padarias, lojas de alimentação, lojas de cuidados animais e insumos agrícolas, postos de combustíveis, restaurantes e lanchonetes.

No caso dos restaurantes e lanchonetes, o horário de atendimento e consumo presencial fica limitado para até as 16h. A limitação não se aplica no caso de retiradas no próprio estabelecimento e entregas (delivery).Os estabelecimentos comerciais podem realizar a entrega de produtos, não há qualquer vedação neste caso.

Também estão autorizadas a funcionar, entre as 10h e as 16h, as lojas de venda de chocolate, de conveniência, materiais de construção, peças automotivas, veículos automotores, borracharias, oficinas de reparação de veículos automotores e de bicicletas. Os setores autorizados a abrir as portas devem cumprir uma série de recomendações para garantir a segurança de funcionários e clientes.

Falta de coordenação nacional

Renato Casagrande criticou o fato de não haver uma coordenação nacional para que os estados adotem medidas unificadas. “Temos um decreto que vai até amanhã, e esses dias tem sido de decisões muito difíceis. Nós nunca vivenciamos uma crise como essa. Por mais que a gente se esforce para enfrentar uma crise mundial, nossas forças são pequenas, precisamos de uma coordenação nacional. Essa coordenação nacional poderia estar nos orientando. Enquanto a gente não tem essa coordenação nacional, a gente vai discutindo com os ministros do governo, vai tomando medidas para complementar medidas do governo federal”, disse Casagrande.

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