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Mais 2 policiais podem ser expulsos da PM no Espírito Santo acusados de participação em ato grevista

Mais dois militares da Polícia Militar do Espírito Santo podem ser expulsos da corporação, a decisão inicial é do Conselho de Justificação e Conselho de Coreeição da PM que decidiu pela expulsão do tenente-coronel Carlos Alberto Foresti e do capitão Evandro Guimarães. A decisão so conselho ainda será publicada no Diário Oficial do Estado e vai ser analisada pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo, que pode acatar ou não a decisão do Conselho.

Os militares são acusados de participação direta no movimento grevista que ocasionou  durante o aquartelamento da PM capixaba, em fevereiro de 2017. Os conselhos consideraram os oficiais culpados das acusações e decidiram pela expulsão da corporação.  O capitão Evandro Guimarães é acusado de estimular o movimento grevista. Ele chegou a ficar preso no 2° Batalhão, em Nova Venécia.

Já o tenente-coronel Carlos Alberto Foresti é acusado de incitar a desobediência, a indisciplina e a prática de crime militar, além de criticar os superiores, crimes previstos no Código Penal Militar, ele chegou a ser preso durante o período da greve.

Foram 21 dias de greve em fevereiro do ano passado, o Espírito Santo viveu a maior crise de segurança pública da história. Foi uma onda de violência, sem policiamento, a população se trancou em casa. Foram muitos roubos, lojas saqueadas e 219 assassinatos.

Homens do exército e da Força Nacional reforçaram a segurança nas ruas. Na época, o Ministério Público do Estado denunciou 24 pessoas. A corregedoria também abriu investigação; são 106 inquéritos e até agora 12 policiais foram expulsos. Em maio de 2018, a Justiça começou a julgar os envolvidos.

Em nota a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Espírito Santo (ACS/ES) repudia “com veemência a demissão do Tenente-Coronel Carlos Alberto Foresti e do Capitão Evandro Guimarães”. Ao mesmo tempo, a ACS/ES informa que vem a público manifestar apoio e solidariedade aos militares.

“Para a ACSPM-BMES, o sentimento de irmandade é forte e perene porque, se um irmão sofre, todos sofrem com ele, pois todos somos irmãos. Não deixemos que, junto aos irmãos demitidos, sejam expulsas de todos nós a nossa esperança. A entidade que sempre buscou pelo diálogo e o bem estar de toda a tropa afirma: a Paz é o Caminho, finaliza a nota da ACS/ES.

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