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AGU pede investigação à PF sobre fake news que miram o Banco do Brasil

© Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Polícia Federal (PF) a abertura de inquérito para investigar a circulação de notícias falsas envolvendo o Banco do Brasil.

O órgão destacou que diversas publicações nas redes sociais incentivam correntistas a sacar valores de suas contas, sob a alegação de que a Lei Magnitsky, aplicada pelos Estados Unidos, teria efeitos contra autoridades brasileiras e poderia impactar a instituição financeira.

Segundo a AGU, o objetivo dessas mensagens é “provocar pânico e instabilidade no Sistema Financeiro Nacional”. O documento enviado à PF menciona a existência de disparos organizados, com grande alcance, para espalhar medo sobre um suposto colapso bancário.

Entre os conteúdos citados, estão postagens feitas pelos deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que, segundo a petição, estimulariam a retirada de recursos do Banco do Brasil.

Contexto da Lei Magnitsky

A legislação norte-americana prevê sanções contra pessoas acusadas de violar direitos humanos, como bloqueio de ativos nos EUA, restrições a transações com empresas americanas e proibição de entrada no país. Recentemente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi alvo dessas medidas por decisão dos Estados Unidos.

Reação do Banco do Brasil

Diante dos ataques e da disseminação de informações falsas, o Banco do Brasil anunciou, na última sexta-feira (22), que adotará medidas judiciais para responsabilizar os responsáveis pela propagação das fake news. As publicações, de teor alarmista, alegavam que haveria bloqueio de ativos de ministros do STF e recomendavam saques em massa.

A Agência Brasil informou que tenta contato com os parlamentares mencionados pela AGU.

Fonte: Agência Brasil

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