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Caixa Econômica tem salto de 71,5% no lucro e fecha trimestre com R$ 4,9 bilhões

© Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de R$ 4,9 bilhões, o que representa um crescimento de 71,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (5) pela própria instituição financeira.

As despesas administrativas e com pessoal somaram R$ 10,9 bilhões no período, uma redução de 4,9% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 8,2% na comparação com os últimos três meses do ano passado. De acordo com a Caixa, o resultado foi influenciado principalmente pelas quedas de 15,5% em outras despesas administrativas e de 4,6% nas despesas com pessoal.

Expansão do crédito

A carteira de crédito da Caixa totalizou R$ 1,26 trilhão ao fim de março deste ano, o que corresponde a um crescimento de 10,7% em doze meses e de 2,4% frente a dezembro de 2024. Os principais destaques foram os aumentos nas linhas voltadas para o setor imobiliário (12,7%), agronegócio (9,9%) e saneamento e infraestrutura (6,7%).

No acumulado do trimestre, o banco liberou R$ 151,5 bilhões em crédito, alta de 5,7% sobre o mesmo intervalo do ano passado. A taxa de inadimplência da carteira fechou março em 2,19%, com aumento de 0,15 ponto percentual (p.p.) na comparação anual e de 0,07 p.p. frente ao fim de 2024.

Liderança no crédito imobiliário

A Caixa manteve a liderança absoluta no mercado de crédito imobiliário, com 66,8% de participação nos financiamentos do setor. O banco também segue como o principal operador do programa Minha Casa, Minha Vida, sendo responsável por mais de 99% dos financiamentos concedidos por meio da iniciativa.

O saldo da carteira imobiliária alcançou R$ 850,4 bilhões em março de 2025, crescimento de 12,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior e de 2,2% em comparação a dezembro. No primeiro trimestre, foram contratados R$ 49,3 bilhões em financiamentos imobiliários — uma queda de 4,6% sobre o mesmo período de 2024, mas com alta de 4,6% frente ao quarto trimestre do ano passado.

O índice de inadimplência nas operações imobiliárias ficou em 1,42% no fim de março, representando uma redução de 0,3 p.p. em relação ao ano anterior.

Fonte: Agência Brasil

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