Covid-19

Espírito Santo registra crescimento no número de casos positivos de covid-19

O Espírito Santo registrou um aumento de 57% no número de casos positivos para a covid-19 nas últimas semanas. A informação foi confirmada pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, durante um pronunciamento nesta terça-feira (17). “O Espírito Santo apresenta um cenário de controle da pandemia, mas observamos a consolidação de crescimento de casos da covid-19. Saímos de 321 casos há três semanas para mais de 900 casos na última semana. A positividade dos testes de antígeno saíram da casa de 1% para 7%”, afirmou.

Segundo o secretário, o mês de maio é o melhor mês em termos de mortalidade pela covid-19 desde o início da pandemia. Até esta terça, foram contabilizados apenas dois óbitos pela doença no estado. O secretário destacou ser preciso reforçar as medidas para reduzir o impacto de uma possível nova onda. Segundo ele, cerca de 90% da população adulta já foi vacinada com duas doses e cerca de 40% dos idosos já tomaram a quarta dose.

“Temos 1,4 milhões de capixabas com a segunda ou terceira dose em atraso. A cobertura vacinal vem apresentando um resultado esperado no controle da pandemia. A quantidade dos capixabas com vacinação atrasada pode representar um risco muito grande de padrões não conhecidos”, afirmou.

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, destacou que o aumento de casos só foi possível, porque o Espírito Santo continuou ofertando a testagem. “O Espírito Santo detecta primeiro um aumento no número de casos, porque continuamos ofertando a testagem. Outros estados não continuaram com essa oferta e detectaram logo a internação e alguns com o aumento de óbito”, afirmou.

O sub secretário fez ainda, um alerta para que a população mantenha a vacinação em dia. “Pesquisas dizem que pessoas vacinadas tem menos complicações depois que são infectadas. Comprovadamente, quem tem vacina, tem menos complicações depois que passam pela doença. Temos todas as razões do mundo para tomar a vacina, sejam crianças, adultos ou idosos”. * fonte: Folha Vitória

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