Economia

Exportações de veículos crescem 49% em agosto e impulsionam produção nacional, aponta Anfavea

© Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo
© Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo

A indústria automotiva brasileira registrou forte desempenho em agosto. Segundo balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado nesta terça-feira (9), foram exportadas 57,1 mil unidades, resultado 19,3% superior ao de julho e 49,3% acima do mesmo mês de 2024.

De janeiro a agosto, as exportações somaram 313,3 mil veículos, representando um crescimento de 12,1% frente ao acumulado do mesmo período do ano passado.

“O crescimento da nossa produção nos últimos meses decorre da maior presença de nossas associadas no mercado externo”, destacou em nota Igor Calvet, presidente da Anfavea.

Produção

As montadoras brasileiras fabricaram 247 mil veículos em agosto, volume 3% maior que em julho, mas ainda 4,8% inferior ao registrado em agosto de 2024. No acumulado do ano, já são 1,743 milhão de unidades produzidas, avanço de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Emplacamentos

O mês de agosto terminou com 225,4 mil veículos emplacados. De janeiro a agosto, o total de 1,668 milhão de unidades representa alta de 2,8% frente a 2024.

As vendas no varejo mostraram queda para modelos nacionais (-9,3%), enquanto os importados tiveram expansão de 17,3%. No segmento de vendas diretas, os nacionais cresceram 12,4%, pouco abaixo do desempenho dos estrangeiros (+13,8%).

Um destaque foi o avanço dos modelos eletrificados produzidos no Brasil: eles já correspondem a 25% das vendas totais de híbridos e elétricos no país neste ano.

Caminhões em alerta

A Anfavea chamou atenção para o segmento de caminhões, que sofre os maiores impactos da elevação dos juros, aumento da inadimplência e desaquecimento econômico. Pela primeira vez no ano, houve retração na produção acumulada em relação a 2024, ainda que pequena (queda de 1%).

“O recuo é apenas 1%, mas indica uma inversão da curva de crescimento que se mantinha ao longo dos primeiros sete meses do ano”, avaliou a entidade.

Fonte: Agência Brasil

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