Economia

Mercado financeiro reage com otimismo: dólar recua e bolsa fecha semestre em alta

© Valter Campanato/Agência Brasil
© Valter Campanato/Agência Brasil

Impulsionado por fatores internacionais e por indicadores positivos do mercado de trabalho brasileiro, o mercado financeiro teve um dia de forte otimismo nesta segunda-feira (30). O dólar caiu significativamente e atingiu o menor patamar desde setembro de 2023, enquanto a bolsa de valores fechou em alta de quase 1,5%, acumulando valorização superior a 15% no primeiro semestre.

O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,435, com queda de R$ 0,05 (-0,88%). Durante todo o pregão, a moeda norte-americana operou em baixa, chegando a R$ 5,42 na reta final. No fim da sessão, houve leve alta pontual, com investidores aproveitando o câmbio mais barato para realizar compras.

Com o fechamento desta segunda-feira, o dólar acumulou queda de 4,99% em junho, melhor desempenho mensal desde janeiro, quando recuou 5,56%. No semestre, a desvalorização foi de 13,51%.

No mercado acionário, o clima também foi de entusiasmo. O Índice Ibovespa, principal indicador da B3, subiu 1,45%, encerrando aos 138.855 pontos. Com isso, o índice acumulou alta de 1,33% no mês e 15,44% no semestre.

Fatores que influenciaram o mercado

No cenário internacional, o anúncio do Canadá de que vai suspender uma taxa sobre empresas de tecnologia dos Estados Unidos contribuiu para aliviar as tensões comerciais, especialmente após ameaças recentes do ex-presidente norte-americano Donald Trump de encerrar as negociações com o país vizinho.

As bolsas de valores dos EUA encerraram o trimestre com novos recordes, e os juros dos títulos do Tesouro americano caíram, o que favoreceu o redirecionamento de capitais para mercados emergentes, como o brasileiro.

No plano doméstico, o dado divulgado de que 148,9 mil empregos formais foram criados em maio foi bem recebido, mesmo vindo abaixo das projeções. A leitura dos analistas é que o resultado abre margem para o Banco Central antecipar uma possível queda nos juros, o que anima os investidores e favorece a valorização da bolsa.

Fonte: Agência Brasil

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