O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão de Diego Dias Ventura, apontado como um dos líderes do acampamento montado em frente ao quartel do Exército, em Brasília, no fim de 2022.
A decisão foi assinada na terça-feira (12), após informações de que o réu rompeu a tornozeleira eletrônica e está foragido. Conforme relatório da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, a bateria do equipamento se esgotou em 6 de agosto e o dispositivo está desligado desde 2 de julho. Além disso, há registro de rompimento da cinta desde 1º de julho.
Em julho deste ano, Diego foi condenado pelo STF a 14 anos de prisão por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ele também foi condenado, de forma solidária, ao pagamento de R$ 30 milhões pelos prejuízos decorrentes da depredação.
Durante a fase de investigações, o acusado chegou a ser preso, mas obteve o direito de responder ao processo em liberdade. A Procuradoria-Geral da República (PGR) o acusa de coordenar a logística do acampamento e de participar diretamente das invasões na Praça dos Três Poderes.
Em sua defesa, os advogados alegaram que Diego participou apenas de uma “manifestação pacífica” e não teve envolvimento com atos violentos cometidos por terceiros, pedindo sua absolvição por falta de provas.