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O ministro Alexandre de Moraes, autorizou nesta quinta-feira que o ex-presidente Jair Bolsonaro receba atendimento médico.

© Lula Marques/ Agência Brasil
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A decisão altera parcialmente a medida imposta na última segunda-feira (4), quando Moraes determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro e limitou visitas à sua residência, em Brasília.

O pedido foi apresentado pela defesa, que obteve permissão para que os profissionais Cláudio Augusto Vianna Birolini, Luciana de Almeida Costa Tokarski, Erasmo Tokarski e Leandro Santini Echenique possam realizar consultas médicas. O ministro também estabeleceu que, em casos de urgência, a defesa deverá comprovar, em até 24 horas, a necessidade de eventual internação hospitalar.

Bolsonaro enfrenta problemas de saúde na região do estômago desde 2018, quando sofreu uma facada durante a campanha eleitoral, e já passou por diversas cirurgias.

A prisão domiciliar foi decretada no âmbito do inquérito que investiga o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por suposta articulação com o governo do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para adotar medidas de retaliação contra autoridades brasileiras e ministros do STF.

Em março, Eduardo Bolsonaro se licenciou do mandato e mudou-se para os Estados Unidos, alegando perseguição política. Neste processo, o ex-presidente é suspeito de ter enviado recursos via Pix para custear a estadia do filho no exterior. Além disso, Bolsonaro também é réu na ação penal sobre a trama golpista, cujo julgamento está previsto para setembro.

Fonte: Agência Brasil

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