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Polícia Civil do ES procura acusado de vender carros roubados na internet

A Polícia Civil divulgou a identidade de um homem que está sendo procurado, ele é acusado por vender um veículo roubado com placa e chassis adulterados no município de Guarapari em dezembro do ano passado. Segundo a polícia, Roberto José de Oliveira Filho, de 33 anos  faz parte de uma organização criminosa do Rio de Janeiro que pratica furtos e roubos de veículos e os revende com dados de veículos regulares aqui no Espírito Santo. Ele já havia sido preso em Linhares no início do ano por praticar o mesmo crime, mas foi solto. Um novo mandado de prisão foi expedido.

Um idoso de 69 anos, foi vítima e pagou R$ 91 mil por um Corolla ano 2017 que, segundo a polícia, foi roubado no Rio de Janeiro, mas adulterado com placas e números de chassis de um carro das mesmas características do Espirito Santo. O contato com o acusado foi feito após a vítima ver o anúncio em um site de vendas na internet. Eles se encontraram, testaram o carro, checaram todas as informações e depois realizaram o pagamento à vista, ainda sem perceber que se tratava de um veículo roubado. Quando foi fazer a transferência de propriedade do veículo no Detran, foi notada uma possibilidade de fraude.

Segundo o delegado Guilherme Eugenio, do Departamento Especializado de Investigações Criminais de Guarapari, as fraudes eram de difícil identificação, mesmo com a vítima pesquisando a origem da placa e chassi em aplicativos do Detran e da Secretaria Nacional de Segurança Pública. “Além de falsificar os números de identificação desses veículos (placa e chassi), essa quadrilha falsificava até mesmo o documento desses carros, recibos de compra e venda. Ela age de forma a iludir qualquer comprador leigo que não tenha um conhecimento profundo do assunto”.

Ainda de acordo com a polícia, as informações de veículos regulares do Espírito Santo, utilizadas na adulteração, não foram acessadas em território capixaba. “Chegamos a conclusão que essa organização criminosa obteve esses dados de servidores ou agregados do Estado do Rio de Janeiro, será investigado também a possível participação de despachantes, servidores do Detran e até policiais que têm acesso a essa base de dados”, disse o delegado.

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