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Polícia Militar faz simulação de “ataque em escola” durante treinamento de policiais

9bbbe200 1507 11ee 81c8 41094ea8c372 minifiedTiros, muitos gritos, correria e vítimas espalhadas por vários pontos. Apesar de parecer uma situação real, a simulação fez parte de um treinamento para policiais. A proposta é deixá-los preparados para atendimento em ocorrências verdadeiras que possam acontecer nas escolas. Toda a simulação foi realizada na manhã desta terça-feira (27), pela Companhia Independente de Polícia Escolar (CIPE).Policiais militares e guardas municipais, que participam do 1º Curso de Enfrentamento e Prevenção ao Atirador Ativo (CEPAAT), atuaram em um cenário real, enfrentando um suposto ataque no ambiente escolar.

O local de tensão foi o prédio desativado da Escola Municipal de Ensino Fundamental Alvimar Silva, localizada no bairro Santo Antônio. Durante o treinamento, áudios com gritos e sons de tiros tornavam a situação ainda mais parecida com a realidade.

A CIPE montou uma operação de alto nível, envolvendo 33 alunos representando oito instituições distintas. Entre elas, a Polícia Militar e Civil do Espírito Santo, Polícia Militar do Mato Grosso, Paraná, Acre, Guarda Civil Municipal de Vitória e Viana. De acordo com o comandante da Companhia Independente de Polícia Escolar (CIPE), major Eliandro, a simulação é a culminação de um intenso treinamento que durou um mês. “Trabalhamos um primeiro módulo na temática de prevenção, principalmente no combate ao bullying. Agora estamos dando ferramenta ao policial para que, havendo um evento dessem uma escola, ele saiba como agir”, explicou.

As disciplinas abordadas incluíram defesa pessoal, tiro tático policial, entrada em edificações e atendimento a ocorrências. A intenção é preparar os agentes para agir de forma eficaz e rápida em situações de risco, garantindo a segurança dos estudantes e do pessoal escolar.

“Nesta simulação, nós buscamos trazer mais próximo da realidade que o policial pode se deparar. É uma situação de agressão numa escola, o agressor ainda está ativo e já existem vítimas. O policial precisa entrar e neutralizar a situação, dando atenção às vítimas”, explicou.

Para o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, a importância atribuída a esse tipo de treinamento mostra a seriedade com que as autoridades estão tratando o tema.  “Quem esteve em Aracruz disse que o cenário da simulação foi exatamente o que foi encontrado lá: poças de sangue, vítimas, além da busca pelo atirador ativo. O curso reproduz a realidade em que nossos policiais encontram no dia a dia. Esperamos que não mais aconteça no Espírito Santo e nem no Brasil”, disse. *Com informações: Folha Vitória

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