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Sabão em pó falsificado e carne vencida são apreendidos em Cariacica

Uma operação em três lojas de uma rede de supermercados, todas em Cariacica, resultou na apreensão de carnes vencidas, produtos violados e dois lotes de sabão em pó adulterados. A ação aconteceu nesta segunda-feira (21) e foram recolhidos mais de uma tonelada de produtos vencidos e deteriorados e 700 produtos falsificados.

Segundo a Polícia Civil, o objetivo foi averiguar denúncias de clientes relacionadas à qualidade dos produtos comercializados. A operação foi realizada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), em conjunto com o Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES) e a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa.

“Nós fiscalizamos uma rede de supermercados e encontramos diversas irregularidades, produtos vencidos, estragados, produtos com embalagem violada. Diante da série de irregularidades o material foi retido pelo Procon”, explicou o delegado Eduardo Passamani.

Segundo o presidente do Procon-ES, Fabrício Pancotto, o supermercado foi autuado e passará por investigação. Caso não se adeque às medidas estabelecidas, poderá ser penalizado. “Agora vai se iniciar um processo jurídico do Procon, se ele for reincidente, se ele permanecer, se não se adequar às normas, ele vai ser penalizado”, disse.

Sabão em pó falsificado

Na rede de supermercados, foi encontrado sabão em pó da marca “Omo”, falsificado. O delegado informou que é possível notar algumas pistas de que o produto pode ter sido adulterado. Uma delas é o fato de que as caixas são coladas com cola quente, o que as torna mais fáceis de abrir. As originais são lacradas com cola industrial, o que deixa o produto mais seguro.

O cheiro do produto falsificado também é diferente, mais leve, enquanto o sabão original tem odor mais forte. A cor também chama atenção, com um azul mais pálido no item adulterado. O preço também chama atenção, o sabão original custa cerca de R$ 18 e era vendido a R$ 13 na rede de supermercados. A marca OMO foi considerada vítima no processo.

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