O governo do presidente Donald Trump anunciou ontem que irá manter boa parte da política da gestão anterior em relação às armas nucleares, mas que adotará uma abordagem mais agressiva em relação à relação com a Rússia neste tema. Segundo a Casa Branca, Moscou precisa ser convencida de que irá enfrentar “custos inaceitavelmente altos” caso ameace um ataque nuclear na Europa.
A atualização da abordagem da política nuclear norte-americana não inclui nenhuma menção ao crescimento das armas estratégicas nucleares do país – uma posição que contradiz declarações anteriores dadas por Trump. Em seu discurso sobre o Estado da Nação, proferido na última terça-feira, Trump não fez menções a uma expansão do poderio nuclear do país, mas afirmou que seu arsenal precisa deter atos de agressão.
As mudanças constam de um relatório de 74 páginas que também menciona a Coreia do como uma “clara e grave ameaça” aos EUA e seus aliados. O documento diz também que qualquer ataque norte-coreano contra o grupo pode resultar no “fim do regime”. O texto também caracteriza a China como um potencial adversário nuclear.