Barra de São Francisco

Espírito Santo registra a primeira morte causada pela febre maculosa

barra sao francisoO Espírito Santo registrou a primeira morte pela febre maculosa, doença causada por picada de carrapato. A vítima é um homem, morador de Barra de São Francisco, na região Noroeste do Estado. A febre maculosa virou motivo de preocupação na cidade de Campinas, interior de São Paulo. Após um evento em uma fazenda, quatro pessoas morreram e outras 17 estão com suspeita da doença.

De acordo com informações de Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa), 10 casos da doença foram confirmados até esta segunda-feira (19) nas cidades capixabas. Barra de São Francisco é o município que lidera essa estatística com três diagnósticos da doença, neste ano. Mimoso do Sul tem dois casos registrados. Já as cidades de Afonso Cláudio, Colatina, Nova Venécia, Laranja da Terra e Domingos Martins têm um caso confirmado cada.

Em todo o ano de 2022, foram contabilizados 25 casos de febre maculosa no Espírito Santo. Deste total, 14 pacientes foram curados e 11 morreram por conta da doença. A febre maculosa é transmitida aos seres humanos pela picada de carrapatos infectados com bactérias do gênero Rickettsia, mas não há contágio de pessoa para pessoa.

A manifestação de sintomas é variada, podendo apresentar uma fase de sintomas gerais, como febre alta, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos, ou a fase específica, como vermelhidão nas pernas, mãos e pés. Já o tratamento é realizado com antibióticos.

Desde o ano passado, o Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo passou a realizar exames de PCR para a febre maculosa, auxiliando no diagnóstico dos casos suspeitos. “Em relação ao período de maior ocorrência de casos, esse acontece entre os meses de agosto a outubro, devido ao aparecimento da fase de ninfa do carrapato”, informa a Sesa.

A secretaria informa que entre as ações realizadas pela pasta estão o alerta aos profissionais da Saúde para suspeição da doença; capacitações aos profissionais médicos, enfermeiros e agentes de saúde; visitas aos locais para acompanhamento in loco; além do trabalho de educação de saúde orientada pela Sesa e promovida pelos municípios.

A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Barra de São Francisco, mas não teve retorno.*As informações são do Portal Tribuna Online

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