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Federação das CDLs do Espírito Santo sai em defesa da reabertura do comércio

Com o decreto de fechamento do comércio, editado pelo Governo do Espírito Santo, a Federação das Câmaras Lojistas do Espírito Santo (FCDL-ES), divulgou uma nota em apoio à reabertura do comércio varejista no Estado, respeitando as normas de segurança sanitária. Na nota, o presidente da federação, Celso Luiz Costa, diz que o comércio está seguindo rigorosamente os protocolos de saúde pública determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que o funcionamento das lojas é seguro.

“Somos contrários ao fechamento do comércio como forma mais eficaz de evitar o avanço da pandemia. Tal medida só contribuirá para o agravamento da crise econômica do nosso Estado e consequentemente para a quebra de alguns estabelecimentos e o aumento do desemprego”, diz a nota.

O documento ressalta ainda que se toda a máquina pública, agora utilizada para fiscalização do comércio, fosse voltada para combater as aglomerações desnecessárias, “Não chegaríamos ao estágio atual. Faz-se aqui algumas indagações: Onde o risco de contaminação é maior: no comércio onde as pessoas utilizam máscaras, onde existe álcool gel para higienização das mãos, onde é limitado o número de pessoas a serem atendidas, onde existem as marcações de distanciamento ou no transporte público, onde os veículos andam superlotados, onde não é respeitado o uso de mascaras? De que adiantam as pessoas não saírem de casa e obedecerem às normas se o empregado, se a empregada doméstica, enfrentam os ônibus superlotados e podem transmitir o vírus para quem está sem sair de casa? Será que se a máquina pública (Defesa Civil, Policia Militar, Guarda Municipal, fiscalização estadual e municipal) voltassem seus esforços para evitar a superlotação no transporte público o efeito não seria mais satisfatório?”

O manifesto diz ainda que “o comércio de nosso Estado tem consciência de sua importância para o Estado e espera que o Estado também saiba desta importância, não só na hora de ser eleito como peça principal para a contenção do Covid-19, mas também, que precisa da atenção do estado com alguma contrapartida para minimizar as perdas enfrentadas com a pandemia”.

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