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Mãe dos meninos Kauã e Joaquim é presa em Minas Gerais

Após recebimento de denúncia apresentada pelo Ministério Público do Esp. Santo, a justiça decretou a prisão de Juliana Salles, esposa do “pastor” Georgeval Alves e mãe dos irmãos Joaquim Alves, de 3 anos, e Kauã Salles Burkovsky, de 6 anos, Juliana foi presa na madrugada desta quarta-feira (20), no município de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. O mandado de prisão por homicídio qualificado foi expedido na última segunda-feira (18), pelo juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de  Linhares, e foi cumprido pela Polícia Civil mineira.

De acordo a Polícia Civil , Juliana Salles estava na casa de um pastor no momento da prisão, no bairro São Francisco, em Teófilo Otoni, o município é o mesmo em que Juliana Salles participou de um congresso no dia 21 de abril, data em que ocorreu o incêndio na residência onde morava com o esposo, Georgeval Alves, e os filhos. Ela foi presa e levada para a delegacia e durante entrevista não quis falar com jornalistas sobre a morte dos filhos.

O Ministério Público destacou que a base do pedido de prisão por prazo indeterminado contra Juliana Salles aponta o envolvimento da mãe na morte das crianças. O “pastor” e a “pastora”, foram denunciados pelos crimes de duplo homicídio, estupros de vulneráveis e fraude processual. Georgeval responderá ainda pelo crime de torturas.

De acordo com o mandado de prisão expedido pelo juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, o casal está preso por homicídio qualificado, com o passar do tempo o Ministério Publico percebeu indícios de uma possível participação de Juliana Salles na morte dos filhos. Inicialmente, a Polícia Civil do Espírito Santo descartou qualquer participação de Juliana no caso.

“Pela imputação de homicídio qualificado, tudo indica que há indícios de autoria, de materialidade. O promotor do Ministério Público, provavelmente, encontrou elementos de uma possível participação, de conhecimento do fato, enfim, algum tipo de participação da Juliana. Por esse motivo, o juiz, ao receber os autos, decretou a prisão preventiva dela”, avalia o advogado criminalista Rivelino Amaral.

A partir de agora, de acordo com o advogado, Gerorge e Juliana vão permanecer presos por prazo indeterminado. “A prisão preventiva decretada pelo juiz é para que eles não fujam, não voltem a cometer crimes, não escondam ou omitam potenciais provas, entre outros. Eles vão permanecer detidos até que o juiz entenda que há necessidade disso”, comentou.

Joaquim e Kauã, foram mortos carbonizados em um incêndio na residência onde moravam, em Linhares, no dia 21 de abril deste ano. Georgeval é suspeito de molestar, agredir e atear fogo nos meninos, Ele chegou a dar entrevista a imprensa ao lado de Juliana e na mesma noite do crime saíram para lanchar; o “pastor” foi preso dias depois do crime.

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