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Polícia Civil fecha fábrica clandestina de álcool em gel no Espírito Santo

A Polícia Civil fechou uma fábrica clandestina de álcool gel em Marataízes, no sul do Estado, no local os policiais apreenderam vários frascos de álcool comum, as buscas foram realizadas com o apoio da Vigilância Sanitária do município. A fábrica funcionava em um edifício de três andares, com muros altos, sem nenhuma identificação, e não possuía autorização sanitária. De acordo com o delegado Renato Barcellos responsável pela operação, no local os policiais notaram que produtos químicos eram armazenados de forma improvisada e os equipamentos não apresentavam condições mínimas de higiene.

A Polícia chegou até a fábrica clandestina depois que dois policiais foram até uma farmácia a procura de álcool gel e notaram que eram comercializados frascos plásticos sem nenhum rótulo ou descrição do conteúdo, e outros com rótulos suspeitos. Ao questionarem sobre o conteúdo dos potes, foram informados que tratava-se de álcool em gel.
“Nós instauramos um Inquérito Policial e solicitamos um mandado de busca e apreensão, que foi expedido pela justiça e cumprido na data de ontem. Fomos até a drogaria, onde apreendemos os frascos que foram vistos pelos policiais na véspera, e também fomos até o local onde o produto era fabricado, e encontramos maquinário e material para a produção de álcool em gel”, explicou o delegado.

Durante as buscas, os policiais constataram que o rótulo usado em parte das embalagens tinham impressos dados de uma fábrica registrada no Rio de Janeiro, com atividades suspensas desde 2018. A pessoa responsável pela fabricação e venda do produto no Espírito Santo era o dono da fábrica no Rio de Janeiro e usava o CNPJ da empresa de forma irregular. O homem foi autuado por fabricar e expor à venda produto para fim terapêutico sem registro no órgão de vigilância sanitária, em depoimento ele alegou que viu pela televisão que o Governo iria autorizar novas empresas a fabricar álcool em gel, e decidiu se antecipar, retomando a atividade que desempenhava no Rio de Janeiro. “

Ao todo 97 frascos do produto foram apreendidos. O material será encaminhado para a perícia, que vai determinar exatamente que tipo de produto era comercializado. A Polícia Civil orienta que a população jamais compre produtos sem rótulo ou descrição, e sempre verifique a procedência do material, que deve estar explícita na embalagem.

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