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Mulher é morta pelo companheiro e ele fica dois dias com corpo dentro de casa 

Uma mulher de 49 anos, identificada como Rosilda Fátima Barbosa dos Reis, foi assassinada na última sexta-feira (24) no distrito de Timbuí, no Norte do Espírito Santo. O corpo dela ficou dois dias dentro de casa, até ser localizado. Segundo a polícia, a vítima morava na residência com o companheiro e a mãe dele, uma idosa de 89 anos. Inicialmente, houve um acionamento para encontro de cadáver, mas quando os militares chegaram ao local, verificaram que tratava-se de um homicídio.

A idosa contou que um homem teria invadido a casa, na madrugada de sexta-feira, dizendo ser ex-marido de Rosilda, e que estaria inconformado com a separação. Segundo ela, o homem começou a agredir a vítima com um objeto e, em seguida, fugiu. Disse ainda que tentou pedir ajuda, mas como anda com muita dificuldade, não conseguiu sair do local. Somente no domingo pela manhã, um homem que passava pela região ouviu os gritos da idosa e pulou a cerca para ver o que estava acontecendo.

Ao ser questionada sobre o filho, companheiro de Rosilda, a idosa contou que não o vê há alguns dias e não sabe onde ele está. Testemunhas que estiveram no local contaram que era comum a vítima ser agredida pelo homem.  O corpo de Rosilda foi encontrado com várias marcas nos braços e mãos, sinais que indicam movimentos de defesa. Por conta do estado de fragilidade da idosa, a Polícia Militar decidiu não conduzi-la para delegacia. Um familiar foi acionado e ficou responsável pela tutela da mulher.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Delegacia de Polícia de Fundão. Até o momento, nenhum suspeito foi detido. O corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, onde passará pelo processo de necropsia. A Polícia Civil destaca que informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado. As informações passadas pela comunidade podem ser cruciais para o avanço das investigações. *Com informações do Folha Vitória

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